EXPERIMENTAÇÃO 1 – TECNOLOGIAS NA CRIAÇÃO EM DANÇA

Compartilhamento Contato

Bailarinos do Grupo de Pesquisa Partitura Encenada compartilham parte da experiência de pesquisa com o instrumento Contato. O bailarino vestido com o instrumento, toca enquanto dança, e se torna co-compositor quando traz para seu corpo uma partitura musical já existente.

Propositores: Grupo de Pesquisa Partitura Encenada (Afonso Mateus da Silva Pinto, Ana Carolina Navarro, Anniely de Jesus, Beatriz dos Prazeres, Bia Oliveira, Caroline Brede de Figueiredo, Cley, Gabriel Guimaraes, Jéssica Mamede, Lenine Vasconcellos, Marcos Hayman, Mélani Zmorzynski,  Nídia Paletot, Vitória Leitão)

Ecos

ECOS é o resultado de uma parceria entre a artista da dança Ivani Santana (Brasil) coordenadora do Grupo de Pesquisa Poéticas Tecnológicas: corpoaudiovisual, e o artista Daniel Argente coordenador do CSIC – “Realidades Expandidas” – da Universidad de La República (Uruguai). O projeto tem como interesse oferecer uma experiência imersiva que estimule qualquer pessoa a participar de um processo de improvisação em dança buscando aguçar seu estado de presença quanto ao meio e aos outros indivíduos que ali estão. Desta forma, o desenvolvimento em realidade virtual de ECOS é concebido como um espaço de experimentação Avatar / Visitante / Ambiente, no qual as interações / diálogos entre o avatar e o visitante se refletem no ambiente como modificações ambientais, expressas nas suas características cromáticas, físicas, sonoras e na própria corporeidade do avatar. Um espaço convidativo para o envolvimento com seres imaginários e oníricos.

Propositores:  Ivani Santana e Daniel Argente

Itaara

Itaara é uma experiência artística criada para a Hubs, uma plataforma experimental amigável à realidade virtual, criada pela equipe Mixed Reality da Mozilla. O grupo de pesquisa Poéticas Tecnológicas: corpoaudiovisual, engajado sempre na investigação de novas configurações da dança através da mediação tecnológica, oferece com esse projeto uma experiência sensível ao fruidor que é estimulado a percorrer seis ambientes virtuais interligados por portais. A primeira sala, o prólogo, apresenta uma escuridão cortada pelo rosa brilhante de uma mulher (quase esfinge) que, através de poemas e trilhas, procura ensinar como se deve caminhar naquele espaço. A potência das imagens pode ser vista pela forma contida da performance em contraponto aos fruidores que devem fazer seus avatares se mover em busca dos portais de transição. A caminhada é repleta de belas imagens de corpo dançante que ora flutuam, ora estão incrustadas nas pedras, nos rios ou em vídeos tridimensionais. Nessa trajetória, o fruidor pode sentir a imensidão, o confinamento, a falta de gravidade, o ritualístico e a simples serenidade de um pôr do sol. A mulher-esfinge orienta: “respira nesse outro corpo, [agora] você vive nesse outro ser, nesse bicho-virtual”.

Propositores:  Grupo de Pesquisa Poéticas Tecnológicas

Helenita e Laban em diálogo

Este trabalho se trata de uma exposição que visa concentrar materiais de dois grandes pesquisadores do campo da Dança, Helenita Sá Earp e Rudolf Laban. Ainda em desenvolvimento, o trabalho e curadoria do material é uma iniciativa do Museu Nacional da UFRJ no Laboratório de Processamento e Imagem Digital.

Propositores: Laboratório de Processamento de Imagem Digital (Ana Carolina Navarro, Gabriel Cardoso, Leonardo Lobo, Orlando Grillo, Sergio Azevedo, Thaisa Martins)